quinta-feira, 31 de março de 2016

TEXTO LITERÁRIO E TEXTO NÃO LITERÁRIO


Texto Literário e Não Literário

A forma de linguagem e a apresentação da informação estão entre as diferenças do texto literário do não literário. O texto literário é aprestado em uma linguagem pessoal, envolta em emoção, emprego de lirismo e valores do autor ou do ser (ou objeto) retratado. Já o texto não-literário tem como marca a linguagem referencial e, por isso, também é chamado de texto utilitário.
Em resumo, o texto literário é destinado à expressão, com a realidade demonstrada de maneira poética, podendo haver subjetividade. O texto não literário, contudo, é marcado pelo retrato da realidade desnuda e crua. É possível tratar sobre o mesmo assunto nas duas formas de texto e apontar o tema ao receptor sem prejuízo a informação.

Diferenças

TEXTO LITERÁRIO
TEXTO NÃO LITERÁRIO

·         A linguagem empregada é de conteúdo pessoal, cheia de emoções e valores do emissor e há o emprego da subjetividade;
·         Emprego da linguagem multidisciplinar e cheia de conotações;
·         Linguagem poética, lírica, expressa com objetivos estéticos na recriação da realidade ou criação de uma realidade intangível, somente literária;
·         Primor da expressão.


·       Uso da linguagem impessoal, objetiva em linha reta;
·         Linguagem denotativa;
·         Representação da realidade tangível;
·         Atenção, prioridade à informação.



Exemplos de Texto Não Literário
Texto 1:
História - Seca, fenômeno secular na vida dos nordestinos

A história das secas na região Nordeste é uma prova de fogo para quem lê ou escuta os relatos que vêm desde o século 16. As duras consequências da falta de água acentuaram um quadro que em diversos momentos da biografia do semiárido chega a ser assustador: migração desenfreada, epidemias, fome, sede, miséria.
Os relatos de pesquisadores e historiadores datam da época da colonização portuguesa na região. Até a primeira metade do século 17, quem ocupava as áreas mais interioranas do semiárido brasileiro era a população indígena. Uma das primeiras secas que se tem notícia aconteceu entre 1580 e 1583. (Revista Ipea, Ano 6. Edição 48 - 10/03/2009, por Pedro Henrique Barreto).

Texto 2:
O golpe de 1964 e a instauração do regime militar

Na madrugada do dia 31 de março de 1964, um golpe militar foi deflagrado contra o governo legalmente constituído de João Goulart. A falta de reação do governo e dos grupos que lhe davam apoio foi notável. Não se conseguiu articular os militares legalistas. Também fracassou uma greve geral proposta pelo Comando Geral dos Trabalhadores (CGT) em apoio ao governo. (CPDOC - FVG - O Golpe de 1964)

Exemplos de Texto Literário

Texto 1:

Asa Branca (Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira - 1947)

Quando olhei a terra ardendo
Qual fogueira de São João
Eu perguntei, ai
Meu Deus do céu, ai
Por que tamanha
Judiação
Que braseiro,
Que fornalha,
Nenhum pé de plantação
Por falta d'água
Perdi meu gado
Morreu de sede
Meu alazão
Até mesmo a asa branca
Bateu asas do sertão
Então eu disse:
Adeus, Rozinha
Guarda contigo
Meu coração
E hoje longe muitas léguas
Numa triste solidão
Espero a chuva
Cair de novo
Pra eu voltar
Pro meu sertão
Quando o verde dos teus olhos
Se espalhar na plantação
Eu te asseguro
Não chores não, viu
Que eu voltarei, viu
Meu coração
Eu te asseguro
Eu te asseguro
Meu coração
Eu te asseguro
Eu voltarei
Pro meu sertão


Texto 2:
Meu Caro Amigo (Chico Buarque - 1976)

Meu caro amigo me perdoe, por favor
Se eu não lhe faço uma visita
Mas como agora apareceu um portador
Mando notícias nessa fita
Aqui na terra tão jogando futebol
Tem muito samba, muito choro e rock'n'roll
Uns dias chove, noutros dias bate sol

Mas o que eu quero é lhe dizer que a coisa aqui tá preta

PEDIDO DE UM ALUNO INDISCIPLINADO A SEU PROFESSOR


NÃO DESISTA DE MIM
(Ricardo Malheiros)

Eu sei que às vezes sou rebelde, inconsequente, relapso, irônico e, até mesmo, desrespeitoso, mas, isso é apenas uma forma de disfarçar minha timidez, insegurança, medo e minhas crises de autoestima e autoafirmação. Há bem pouco tempo eu era uma criança cheia de sonhos e esperanças de um futuro brilhante, acreditava que o mundo era bom e que nascemos para vencer, porém a falta de estrutura de minha família (um pai que praticamente me ignora, uma mãe que trabalha muito, mas pouco me orienta sobre a vida), contribuiu para que pouco a pouco minha visão de mundo fosse ficando turva.
Agora, na adolescência, sinto que já não sou mais aquela criança, tenho que lidar com uma série de exigências e expectativas (família, escola, sociedade). Esperam que eu demonstre uma maturidade que, no geral, não é inerente a esta fase da vida. Na verdade, toda essa pressão acaba por me deixar acuado, e acabo revelando meus instintos mais primitivos, pois para qualquer animal que se sinta em perigo, a melhor defesa é o ataque.
Não pense que eu sou um caso sem jeito, apenas necessito de alguém, que mais do que me aconselhar, acredite em mim de verdade e me transmita confiança, não apenas com palavras vagas, mas com gestos e uma amizade sincera. Não será fácil você conquistar minha confiança, farei de tudo para me proteger, porém se realmente insistires, verás brotar uma nova esperança em um coração que estava confuso, sem norte e quase fadado ao fracasso.

Entendo que sua vida também não é muito simples, pois além de lidar com centenas de jovens indecisos, indisciplinados e inseguros como eu, ainda tem que ser um bom/boa esposo/esposa, pai/mãe, profissional, enfim, ser um exemplo. Acredito que tudo isso pesa bastante sobre seus ombros, mas eu queria lhe fazer um pedido: NÃO DESISTA DE MIM.

EXERCÍCIO RESPONDIDOS SOBRE ELEMENTOS DA COMUNICAÇÃO

1 – Professor em sala de aula falando como é feita sua avaliação:
Emissor: Professor   
   
Receptor: Alunos   
    
Mensagem: Como é feita sua avaliação

Código: Linguagem Oral: Português Brasileiro     
Canal: Ar (por onde se propaga a voz)

Referente: Situação de sala de aula

2 –  Aluno lendo resumo de análise sintática no site do professor, estudando para a avaliação
Emissor: Professor  
       
Receptor: Aluno     
          
Mensagem: Resumo de análise sintática

Código: Linguagem Escrita: Português Brasileiro    
  
Canal: Tela do Computador/Visual

Referente: Estudo para prova

3 – Motorista procurando vaga para parar o carro e vê uma placa de “proibido estacionar”
Emissor: Órgão de Trânsito/Placa  
           
Receptor: Motorista

Mensagem: Proibido Estacionar    
          
Código: Visual/Linguagem Iconográfica/Simbólica


Canal: Visual/Placa 
                                      
Referente: Procura de vaga.

De acordo com o texto abaixo, identifique os elementos da comunicação:


4_“ Um menino, jogando bola na rua, quebra a vidraça do Sr. Manuel. Furioso, ele grita :
- Moleque danado. Seu pai vai ter que pagar!
O garoto, então, foge em disparada.”


Responda:

a. Quem é o Emissor?         a) Sr. Manuel
b. Qual é a Mensagem?       b) Moleque danado. Seu pai vai ter que pagar!
c. Quem é o Receptor c)      O menino?
d. Qual é o Canal? )             Natural (A fala )
e. Qual é o Código? e)         Verbal ( Língua portuguesa )
f. Qual é o referente?            Menino Jogando bola na rua quebra vidraça do seu Manoel;

quarta-feira, 18 de março de 2015



A CRÔNICA



PLANO DE AULA

DISCIPLINA: Língua Portuguesa                                                   
PROFESSOR: Ricardo Malheiros
CONTEÚDO: A Crônica
OBJETIVOS: Conhecer e destacar as características de uma crônica e diferenciá-la dos demais gêneros narrativos.
METODOLOGIA: Roda de leitura, leitura compartilhada, exercícios escritos, dinâmica de percepção do texto, diálogo.

                                        
Gênero textual: Crônica
Ampliando os conhecimentos

            O texto que você leu é uma crônica, um gênero publicado em jornais e revistas, porém, diferentes de outros gêneros jornalísticos, como a noticia, a reportagem.
            A crônica se caracteriza por apresentar os fatos do cotidiano de forma artística e pessoal.
            A crônica quase sempre é um texto curto escrito numa linguagem coloquial, simples e direta. Apresenta poucos personagens e se inicia quando os fatos principais de narrativa estão por acontecer. Por essa razão, o tempo e o espaço da crônica são limitados: as ações normalmente ocorrem num único espaço e o tempo não dura mais do que alguns minutos ou, no máximo, algumas horas.
(William Roberto Cereja)


TEXTO

Na escuridão miserável
Eram sete horas da noite quando entrei no carro, ali no Jardim Botânico.
Senti que alguém me observava, enquanto punha o motor em movimento. Voltei-me e dei com os olhos grandes e parados como os de um bicho ao meio fio. Eram de uma negrinha mirrada, raquítica, um fiapo de gente, encostada ao poste como um animalzinho, não teria mais que uns sete anos. Inclinei-me sobre o banco, abaixando o vidro:
            _ O que foi minha filha? Perguntei, naturalmente pensando tratar-se de esmola.
            _ Nada não senhor – respondeu-me com medo, um fio de voz infantil.
            _ O que é que você está me olhando ai?
            _ Nada não senhor – repetiu. Esperando o bonde...
            _Onde é que você mora?
            _ Na praia do pinto.
            _ Vou para aquele lado. Quer uma carona?
            Ela vacilou, intimidada. Insisti, abrindo a porta:
            _ Entra aí, que eu te levo.
            Acabou entrando, sentou-se na pontinha do banco, e enquanto o carro ganhava velocidade, ia olhando duro para frente, não ousava fazer um movimento.
            Tentei puxar conversa:
            _ Como é o seu nome?
            _ Tereza.
            _ Quantos anos você tem?
            _Dez
_ E o que estava fazendo ali, tão longe de casa?
_ A casa da minha patroa é ali.
_ Patroa? Que patroa?
Pela sua resposta pude entender que trabalhava na casa de uma família no Jardim Botânico: Lavava roupa, varria a casa, servia a mesa. Entrava as sete da manhã, saía as oito da noite.
Hoje saí mais cedo. Foi jantar.
_Você já jantou?
_ Não. Eu almocei.
_ Você não almoça todo dia?
_ Quando tem comida pra levar, eu almoço: mamãe faz um embrulho de comida para mim.
_ E quando não tem?
_ Quando não tem, não tem – e ela parecia sorrir, me olhando pela primeira vez. Na penumbra do carro, suas feições de criança, esquálidas, encardidas de pobreza, podiam ser as de uma velha. Eu não me continha mais de aflição, pensando nos meus filhos bem nutridos. Um engasgo na garganta me afogava no que os homens experimentados chamam de sentimentalismo burguês.
_ E quanto você ganha?
_ Mil cruzeiros.
_ Por mês?
Diminui a marcha, assombrado, quase parei o carro, tomado de indignação. Meu impulso era voltar, bater na porta da mulher e meter-lhe a mão na cara.
_ Como é que você foi parar na casa dessa... Foi parar nessa casa? Perguntei ainda, enquanto o carro, ao fim da Rua no Leblon se aproximava das vielas da praia do Pinto. Ela disparou a falar:
_ Eu estava na feira com mamãe e então a madame pediu para eu carregar as compras e aí no outro dia pediu a mamãe pra eu trabalhar na casa dela. Então mamãe deixou porque não pode ficar com os filhos todos sozinhos e lá em casa é sete meninos fora dois grandes que já são soldados. Pode parar que é aqui seu moço, obrigado.
Mal detive o carro, ela abriu a porta e saltou, saiu correndo, perdeu-se logo na escuridão miserável da Praia do Pinto.
Sabino, Fernando. A companhia de viagem. 4ª ed. Rio de Janeiro, Record, 1977, p. 137


Interagindo com o texto

1)      A menina aceita a carona do desconhecido, mas se percebe que ela não se sente a vontade. Porque isso acontece?

2)      .Que estratégia o narrador utiliza para conquistar a confiança da menina?


3)      Que sentimento o narrador experimenta ao saber que a menina não almoça todos os dias?

4)      Como o narrador reage ao saber o valor do salário de Tereza? Por que ele tem essa reação?

5)      Releia a crônica “Na escuridão miserável” e identifique seus elementos estruturais: Personagens – Caracterização da personagem principal – Locais onde se passam os fatos – Tempo em que acontecem os fatos.
                                          
BONS ESTUDOS!

PROFESSOR RICARDO MALHEIROS. 

quarta-feira, 4 de março de 2015








ELEMENTOS DA NARRAÇÃO


Ao falarmos em narração, logo nos remete à ideia do ato de contar histórias, sejam estas verídicas ou fictícias.

E para que essa história seja dotada de sentido, ela precisa atender a critérios específicos no que se refere aos seus elementos constitutivos. Dentre eles destacam-se:

Espaço - É o local onde acontecem os fatos, onde as personagens se movimentam. Existe o espaço “físico”, que é aquele que caracteriza o enredo, e o “psicológico”, que retrata a vivência subjetiva dos personagens.

Tempo - Caracteriza o desencadear dos fatos. É constituído pelo cronológico, que, como o próprio nome diz, é ligado a horas, meses, anos, ou seja, marcado pelos ponteiros do relógio e pelo calendário.

O outro é o psicológico, ligado às lembranças, aos sentimentos interiores vividos pelos personagens e intrinsecamente relacionados com a característica pessoal de cada um.

Personagens - São as peças fundamentais, pois sem elas não haveria o próprio enredo.

Há a predominância de personagens que se destacam pelos atos heroicos, chamadas de principais, outras que se relacionam pelo seu caráter de oposição, as antagonistas, e as secundárias, que não se destacam tanto quanto as primárias, funcionando apenas como suporte da trama em si.

Narrador - É aquele que narra a história, atuando como um mediador entre a história narrada e o leitor/ouvinte. Classifica-se em três modalidades:

Narrador-personagem - Ele conta e participa dos fatos ao mesmo tempo. Neste caso a narrativa é contada em 1ª pessoa.

Narrador-observador - Apenas limita-se em descrever os fatos sem se envolver com os mesmos. Aí predomina-se o uso da 3ª pessoa.

Narrador Onisciente - Esse sabe tudo sobre o enredo e os personagens, revelando os sentimentos e pensamentos mais íntimos, de uma maneira que vai além da própria imaginação. Muitas vezes sua voz se confunde com a dos personagens, é o que chamamos de Discurso Indireto Livre.

Todos estes elementos correlacionam entre si, formando o que denominamos de enredo, 
que é o desencadear dos fatos, a essência da história, a qual se constituirá para um desfecho imprevisível que talvez não corresponderá às expectativas do leitor.

Este, portanto, poderá ser triste, alegre, cômico ou trágico, dependo do ponto de vista do narrador

Estrutura das Palavras







PLANO DE AULA
Disciplina: Língua Portuguesa
Conteúdo: Morfologia - Estrutura das Palavras
Professor: Ricardo Malheiros

Objetivo: Inserir o aluno no estudo da Morfologia, expondo-lhe o conteúdo sobre Estrutura das palavras, permitindo assim que diferencie os elementos que compõem essa estrutura e os reconheça.
Procedimentos Metodológicos: Aula expositiva com o conteúdo didático e exercícios para assimilação e reconhecimento desses elementos.
Estrutura das Palavras
As palavras são constituídas de morfemas.
Morfema: É a menor unidade significativa que entra na constituição da palavra.
São eles: Radical, Afixos, Infixos, Vogal Temática, Tema, Desinências.
Radical: É o elemento comum de palavras cognatas também chamadas de palavras da mesma família. É responsável pelo significado básico da palavra.
Ex.: terra, terreno, terreiro, terrinha, enterrar, terrestre...
Às vezes, ele sofre pequenas alterações. Ex.: dormir, durmo; querer, quis
As palavras que possuem mais de um radical são chamadas de compostas.  Ex.: passatempo
Afixos:  São partículas que se anexam ao radical para formar outras palavras. Existem dois tipos de afixos:
Prefixos: colocados antes do radical. Ex.: desleal, ilegal
Sufixos: colocados depois do radical. Ex.: folhagem, legalmente
Infixos: São vogais ou consoantes de ligação que entram na formação das palavras para facilitar a pronúncia. Existem em algumas palavras por necessidade fonética. Os infixos não são significativos, não sendo considerados morfemas.
Ex.: café-cafeteira, capim-capinzal, gás-gasômetro
Vogal Temática: Vogal Temática (VT) se junta ao radical para receber outros elementos. Fica entre dois morfemas. Existe vogal temática em verbos e nomes. Ex.: beber, rosa, sala.
Nos verbos, a VT indica a conjugação a que pertencem ( 1ª , 2ª ou 3ª ). Ex.: partir- verbo de 3ª conjugação
Há formas verbais e nomes sem VT. Ex.: rapaz, mato(verbo)
A VT não marca nenhuma flexão, portanto é diferente de desinência.
Tema: Tema = radical + vogal temática
Ex.: cantar = cant + a, mala = mal + a, rosa = ros + a
Desinências: São morfemas colocados no final das palavras para indicar flexões verbais ou nominais.
Podem ser:
Nominais:  indicam gênero e número de nomes ( substantivos, adjetivos, pronomes, numerais ). Ex.: casa - casas, gato - gata

Verbais: indicam número, pessoa, tempo e modo dos verbos. Existem dois tipos de desinências verbais: desinências modo-temporal (DMT) e desinências número-pessoal (DNP). Ex.: Nós corremos, se eles corressem (DNP); se nós corrêssemos, tu correras (DMT) 
Algumas formas verbais não têm desinências como: trouxe, bebe...
 Verbo-nominais: indicam as formas nominais dos verbos (infinitivo, gerúndio e particípio). Ex.:beber, correndo, partido
Quadro das principais desinências

DESINÊNCIAS  
NOMINAIS
Gênero
masculino (-o) 
feminino (-a)
Número
singular (não há)
plural (-s)
VERBAIS
de tempo e modo
-va,-ve: imperfeito do indicativo, 1ª conjugação  
-ia, -ie: imperfeito do indicativo, 2ª e 3ª conjugações
-ra, -re: mais-que-perfeito do indicativo (átono)
-sse: imperfeito do subjuntivo
-ra, -re: futuro do presente do indicativo (tônico)
-ria, -rie: futuro do pretérito do indicativo
-r: futuro do subjuntivo
-e: presente do subjuntivo, 1º conjugação
-a: presente do subjuntivo, 2º e 3º conjugações
de pessoa e número
-o: 1ª pessoa do singular, presente do indicativo  
-s: 2ª pessoa do singular
-mos: 1ª pessoa do plural
-is-, -des: 2ª pessoa do plural
-m: 3ª pessoa do plural
  VERBO-NOMINAIS
-r: infinitivo 
-ndo: gerúndio
 
-do: particípio regular