sábado, 27 de abril de 2013

Como interpretar poemas





Mesmo para que não gosta de ler poesias é fundamental saber interpretá-las, pois a poesia é uma das sete artes tradicionais e pode ocorrer de nos depararmos com esse tipo de linguagem em provas,trabalhos e até entrevista de emprego. 
Com ajuda de meu professor de português, separei um soneto que também se trata de uma poesia deLuiz Vaz de Camões, que por sinal é bem popular, você provavelmente já deve ter lido em algum lugar. 



                                                              Leia o Poema abaixo: 

Amor é fogo que arde sem se ver;
É ferida que dói e não se sente;
É um contentamento descontente;
É dor que desatina sem doer;

É um não querer mais que bem querer;
É solitário andar por entre a gente;
É nunca contentar-se de contente;
É cuidar que se ganha em se perder;

É querer estar preso por vontade;
É servir a quem vence, o vencedor;
É ter com quem nos mata lealdade.

Mas como causar pode seu favor 
Nos corações humanos amizade,
se tão contrário a si é o mesmo Amor?

Digite no campo abaixo uma pequena conclusão que você obteve lendo o poema acima, logo sem seguida compare com a resposta em seguida.
___________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________


Para ver a resposta, basta selecionar o campo em vermelho.

Apesar de o amor ser tão contraditório, é cada vez mais capaz de unir até mesmo inimigos, semelhantemente o ser humano sendo às vezes ou tendo às vezes inimizades com outra pessoa é capaz de unir-se e ela por causa do amor.

Se sua conclusão foi semelhante ou obteve o mesmo sentido, parabéns, você vai bem de interpretação, no entanto se sua conclusão não foi lá muito satisfatória leia abaixo 8 dicas que vão te auxiliar a fazer uma melhor interpretação.

1. Ler, ler bem, ler profundamente, ou seja, ler o texto pelo menos umas três vezes ou mais.
2. Entenda o vocabulário.
3. Não permita que prevaleça suas idéias sobre as do autor.



4. Leia com perspicácia, sutileza, malícia nas entrelinhas.
5. Cuidado com as opiniões pessoais, elas não existem.
6. Sinta, perceba a mensagem do autor.
7. Descubra o assunto e procure pensar sobre ele.
8. O autor defende idéias e você deve percebê-las. 

Três passos essenciais para uma boa redação

Três passos essenciais para uma boa redação







Uma boa redação começa antes de ser efetivamente redigida. É necessário que haja organização mental antes de qualquer outra coisa e, tal organização, só se consegue levando em conta três passos que podem ser tidos como os pilares de uma redação com potencial para uma boa nota.

1 - Leia com atenção a coletânea: o primeiro passo é ter organização e atenção na hora da leitura. A maioria dos alunos, tensa com o tempo de prova, costuma pular direto para o tema, o que é um grande erro. A leitura atenta da coletânea (pedaços de textos, poemas, cartuns etc) proporciona uma verdadeira preparação de espírito para que o aluno consiga começar a redação de maneira satisfatória.

2 - Organize os argumentos: antes de organizar seu texto, é preciso de uma pequena e rápida organização mental. Pense no tema, crie argumentos como se estivesse respondendo a uma pergunta em uma conversa informal, discuta mentalmente sobre o assunto e parta para o resumo. Lembre-se de que essa rápida discussão mental só é possível se o candidato fez o básico até o dia da prova, ou seja, leu muito. 

3 - Faça um resumo objetivo: tenha um norte, mas não perca tempo. Divida seu texto em 4 ou 5 parágrafos. Uma dica é colocar a ideia geral no primeiro parágrafo (a introdução), um argumento em cada parágrafo seguinte e, para completar, uma breve conclusão que indique alguma medida para resolução da situação-problema apresentada (assim o é no ENEM, ao menos).

O que são Funções da Linguagem






O que são Funções da Linguagem:

As funções da linguagem são as finalidades dos elementos presentes nos atos de comunicação verbal.
Inicialmente, é importante saber quais são esses elementos:
  1. Emissor - quem emite a mensagem.
  2. Receptor – quem recebe a mensagem, o destinatário.
  3. Contexto – situação a que a mensagem se refere (também designado por referente).
  4. Código – combinação de signos e linguagem usados na transmissão de uma mensagem.
  5. Canal de Comunicação – meio por onde circula a mensagem.
  6. Mensagem – conjunto de informações transmitidas, o conteúdo.
partir desses seis elementos de comunicação, o linguista russo Roman Jakobson elaborou as funções da linguagem correspondentes.
Uma mesma frase ou texto pode conter mais que uma função da linguagem, no entanto, há sempre uma função que predomina.
1. Função Emotiva: A linguagem evidencia preferencialmente o emissor. Há uma predominância do "EU" (opiniões, atitudes e relatos pessoais), subjetividade e outras características próprias do autor. Exemplos: cartas, diários pessoais, etc.
2. Função Apelativa (ou Conativa): Ênfase da linguagem no receptor. Há uma tentativa de persuadir, influenciar e convencer destinatário através de apelos diretos ou indiretos. Exemplos: discurso político ou publicitário.
3. Função Referencial (Denotativa ou Informativa): Evidência da linguagem nocontexto, no referente, nos dados da realidade. A informação é transmitida de forma objetiva, clara e impessoal. Exemplos: textos jornalísticos, teses, artigos científicos.
4. Função Metalinguística: Ênfase no código, ou seja, quando a linguagem explica ou fala de si própria. Exemplos: gramáticas, dicionários, a disciplina de Língua Portuguesa, um poema que fala sobre poema.
5. Função Fática: Incidência da linguagem no canal de comunicação com o objetivo de confirmar a eficácia da comunicação . Exemplos: “alô”, “entende?”, “ok”, etc.
6. Função Poética: A linguagem incide na elaboração da mensagem, evidenciando a sonoridade das palavras ou o impacto visual. Exemplos: textos publicitários, poesia, provérbios, músicas, trava-línguas, trocadilhos, etc.

ORAÇÕES COORDENADAS MUSICADAS




MÚSICA: “Asa Branca”
PARÓDIA DAS ORAÇÕE COORENADAS
Autor: Professor Ricardo Malheiros
As Coordenadas  Sindéticas
São tão fáceis de aprender
Têm cinco tipos, preste atenção,
Que eu vou mostrar para você.

As Aditivas dão a ideia
De soma ou de adição
Têm o e, nem, não só, mas também,
Como as principais conjunções.

Pra estabelecer contraste,
Uma ideia contrária ou oposição
Usamos sempre as Adversativas
Mas, porém, contudo, entretanto, Não esqueça não.

Continuando nosso estudo
Vamos agora alternar
Ou...ou, quer...quer, ora...ora,
Pra as Alternativas apresentar.

Para exprimir conclusão
De uma  oração anterior
Usamos logo, pois, portanto, por isso,
Que são  Conclusivas, e têm seu valor.

Quando quero explicar
O que foi dito em outra oração
Uso que, pois, porque que são Explicativas,
E termino aqui a coordenação.

segunda-feira, 22 de abril de 2013

LEITURA OBRIGATÓRIA: "Memórias póstumas de Brás Cubas"







Memórias póstumas de Brás Cubas



Brás Cubas escreve suas memórias já morto. Ele inicia a narração nos seus últimos momentos de vida, quando recebia visitas, ele viveu uma alucinação que o permitiu conhecer do primeiro ao último século.

Brás Cubas vinha de uma família rica. Era um menino arteiro, mimado e protegido pelos pais. Sem nunca ter responsabilidades e culpas, passou a infância e chegou à mocidade. Foi nela que conheceu Marcela, uma espanhola, por quem se apaixonou. Conquistou-a e viveu um romance. Brás enchia-a de caros presentes e foi assim que gastou um pouco de sua herança.
Seu pai, nessas circunstâncias, o mandou à Europa para cursar a faculdade. Ele acabou aceitando, mas pretendia partir levando Marcela, com quem tudo já estava ajustado. Porém, sua partida foi repentina e ele foi sozinho. Durante a viagem por muitos dias pensou em findar sua vida, no entanto, abandonou a idéia.

Chegado à Europa fez faculdade, formou-se e ficou vivendo lá. Voltou a chamado de seu pai, falando que voltasse ou não veria sua mãe viva. Poucos dias após a chegada de Brás sua mãe faleceu. Depois disso ele se trancou em casa e ficou a se dedicar à leitura. Passado algum tempo seu pai esteve com ele.
Tinha um plano para Brás. A carreira política e o casamento. Brás pensou por um tempo e acabou aceitando a proposta do pai. A noiva, Virgília, era bela e seu pai facilitaria a entrada na política. Mas antes de voltar para a casa do pai e seguir com os dois ideais, Brás fez uma visita à Dona Eusébia, conhecida da família ela cuidara de sua mãe antes da morte. Lá conheceu Eugênia, filha da senhora. Os dois viveram um breve romance, mas a moça era coxa, e assim como começou acabou.
Brás finalmente foi ter com a noiva e o futuro cargo na política. Mas os dois planos deram errado e Virgília acabou casada com Lobo Neves. Após tais acontecimentos o pai de Brás faleceu, a morte dele acarretou uma briga entre Brás e Sabina, sua irmã, devido à herança.
Brás voltou a viver sozinho, escrevia versos algumas vezes e era por isso que recebia a visita de Luis Dutra. Foi por intermédio desse que recebeu a notícia da chegada de Virgília e seu marido. Talvez o momento em que os dois noivaram não era adequado, mas nesse momento era o tempo e assim os dois iniciaram um romance. No início eram só valsas, mas logo arrumaram uma casa onde se encontravam.
Foi nesses tempos que Brás encontrou-se com um amigo de infância, Quincas Borba, infelizmente ele tinha se tornado um desgraçado. Mas Brás seguiu. Em certo momento de seu romance com Virgília chegou até as mãos de Lobo Neves uma carta anônima denunciando o romance dos dois. O que só desencadeou mais paixão. Brás já tinha proposto que os dois fugissem, mas a idéia foi abandonada e seguiam com o romance às escondidas.

Lobo Neves recebeu uma proposta de trabalho no ministério, na província, isso abalou o romance dos dois amantes. Mas Lobo convidou Brás para que fosse seu secretário e assim foi. Ganhada as eleições acabaram abandonando o cargo por pura superstição.
Seguiram o romance, que era acobertado por D. Plácida, que zelava da casa dos encontros. Por esse tempo Virgília engravidou e Brás sentiu o prazer da paternidade, entretanto ela perdeu a criança. Também nesse tempo Brás tinha feito as pazes com sua irmã e ela lhe buscava uma noiva.

Em uma vez, estando Virgília e Brás na casa onde se encontravam, apareceu por lá Lobo Neves sobre o pretexto de visitar D. Plácida. Brás se escondeu. Tudo acabou bem, mas daí para frente o romance dos dois amantes encerrou. Lobo acabou conquistando a presidência do ministério e eles partiram para a província.
Brás se reencontrara novamente com Quincas Borba, mas desta vez ele tinha se transformado por virtude de uma herança, os dois entraram em um estudo filosófico sobre a filosofia Humanista de Quincas. Já nesses tempos, Sabina arrumara uma noiva para Brás. Eulália Damasceno. Depois de muito refletir, Brás estava quase a firmar compromissa com a donzela, quando ela veio a falecer por febre amarela.

Daí pra frente, Brás se juntara a Quincas no praticar da filosofia Humanista, canditadou-se a político, cargo que logo perdeu, e criou um jornal que rapidamente morreu. Nos seus últimos dias viu Quincas morrer e ter o início de uma loucura, por fim morreu.

Ao fim, Brás Cubas se vangloria por não ter tido um pão compro com o suor de seu trabalho e não ter dado continuidade à humanidade.

domingo, 21 de abril de 2013

Estrutura da Dissertação


Estrutura da Dissertação



É uma modalidade de composição que visa análisar, ou comentar expositivamente conceitos ou ideias sobre um determinado assunto. Pode apresentar-se de formaexpositiva ou argumentativa. Possui uma natureza reflexiva que consiste na ordenação dessas ideias a respeito de um determinado assunto contido em um uma frase-tema, um conjunto de textos verbais, não-verbais, ou até mesmo uma mescla de textos.

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Dissertar é debater. Para discutirmos questões dos variados assuntos que a sociedade nos apresenta precisamos da Dissertação. Aquele que desenvolve uma dissertação é comumente denominado de Enunciador de ideias. Como enunciadores somos nós que desenvolvemos o texto dissertativo sem usar primeira pessoa, expressando o nosso ponto de vista para desenvolvê-lo com concisão e clareza. Essas ideias fundamentam nossa posição. É por isso que toda dissertação deve ser desenvolvida em terceira pessoa. Estabelecer nos parágrafos do desenvolvimento as relações de causa e consequência, contribui para um texto correto e conciso. Frases curtas, linguagem direta apresenta um texto com estrutura organizada e lógicidade de ideias.
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A Estrutura do texto Dissertativo

São três as partes básicas de uma redação: Introdução, Desenvolvimento e Conclusão. Isso necessariamente não quer dizer que uma dissertação tenha que ter três parágrafos. O mínimo de parágrafos lógicos seriam quatro e no máximo cinco, por se tratar de um texto para leitura rápida e concisa.
Na Introdução de texto dissertativo encontramos a delimitação de um tema, através de frases chamadas de argumentos, ou ideias secundárias, de uma ideia central que conhecemos como assunto, o assunto do tema que amarrará os parágrafos do desenvolvimento - sugestão ou duas, ou no máximo três;
No Desenvolvimento do texto dissertativo trabalharemos as frases ideias, ou argumentos observando a estrutura padrão de um parágrafo de desenvolvimento que apresentarei mais adiante, apresentando sua causa e consequência e exemplos sempre no fim parágrafo para mostrar harmonia;
A Conclusão no texto dissertativo também uma estrutura padrão, chega de inventar, até para finalizar um texto devemos seguir regras. Seguindo-as o resultado final da redação será primoroso.
Eis o Esquema Estrutural que poderá ajudá-lo a fazer sua dissertação:

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Acima temos um modelo para uma redação com cinco parágrafos, abaixo segue o desenvolvimento de uma redação a partir do seguinte tema:
"ÁGUA, CULTURA E CIVILIZAÇÃO"
No mundo moderno, incrivelmente globalizado, ocorre uma tendência a valorização do lucro em detrimento a fatores de grande importância para a sobrevivência humana. Pois, a falta de água potável no futuro trará consequências hediondas. Mas, há uma cultura que pode ser formada através da educação ambiental nas escolas para as nossas crianças e, além do mais, descaso de nossos governantes aponta para uma civilização em crise e em processo de autodestruição.
Embora, o homem não tenha dado o valor devido à importância da água para sua subsistência. Estudiosos prevêem que daqui a 50 faltará água potável. Que ironia para o ser humano que vive em um planeta composto por 2/3 de água. Lembrando que 2% da água da terra é doce e o mais criminoso é que 5% dos 2% está poluída. Além da destruição de seu "habitat" natural, o aumento demográfico é absurdo, poluindo o que ainda resta, sem nenhuma ação governamental para conter esta realidade terrível e inevitável.
Ainda com a falta de políticas públicas, contribuindo para esse descaso. Sem um processo de Educação Ambiental nada pode ser feito contra essa escassez. Preparar a cultura dos herdeiros da terra para essa mudança de postura, já entranhada dentro de nossos governantes que por não terem interesses políticos nada fazem, é essencial.
Mesmo, diante dessas grandes civilizações que dominam o planeta, algumas que surgiram, ou tem como modelo, se organizarem perto dos grandes rios como vemos o Tigre, Eufrates, Amarelo, Nilo, Mississipi, Rio Grande, Amazonas e outros. Não foi mera coincidência, antes sim suas necessidades de vitalidade e de preservação de suas espécies. A água é vital para todos os seres vivos, é usada em rituais desde a antiguidade. Logo pode existir a humanidade sem seu líquido precioso que é a água.
Assim, esse bem tão precioso, que para alguns pensadores da Grécia Antiga foi o princípio de tudo, só terá relevância, com preocupação no âmbito mundial, quando a catástrofe estiver pronta. Todos os dias os avisos são dados, com a natureza se rebelando, pó enquanto são os outros seres que estão entrando em extinção. Quando chegar a vez do bicho homem, só assim, ele irá se preocupar, mas já será tarde demais.

Outros temas:

1. Prova de Redação do Enem 2006

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2. Temas (Frases)

"Quem decide pode errar: quem não decide já errou".
"O outro nome da paz é justiça".
"A capacidade de ouvir o adversário da à medida do amor a liberdade".

Lembre-se que o Ponto de vista é a mágica da redação. É a primeira frase para iniciar a delimitação do tema. Aquela que vem em primeiro lugar na sua mente. Está presente em seu pensamento após ler qualquer texto. É a primeira ideia que você tem do assunto. Supondo que você fosse dissertar sobre um tema simples e comum que todos usam para explicar ponto de vista. "A TELEVISÃO".
Ilustração
O que geralmente chamamos de ideias são pontos de visão do tema, que inseridos em uma frase servem como frase inicial. A primeira frase para iniciar o primeiro parágrafo O Ponto de Vista. O Ponto de Vista depende de sua capacidade de leitura e absorção de ideias, conhecimentos. Quanto mais informação você tem melhor para desenvolver e expor suas ideias na forma escrita. É por isso que eu sempre afirmei para meus alunos e agora na internet me permitam finalizar com a minha eterna frase.
"Só se escreve sobre aquilo que se conhece. - Robson Moura".
Pelo novo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa essas são as novas formas de se escrever. O documento unifica o idioma em todos os países que o adota e começa a valer no Brasil. Até dezembro de 2012, a forma atual também é aceita. O resumo tem como colaboradora a professora Stella Bortoni, linguista da Universidade de Brasília (UnB). Confira:

ALFABETO
Hoje tem 23 letras, agora passa a ter 26. O k, w e y voltam ao alfabeto oficial, porque o acordo entende que é um contra-senso haver nomes próprios e abreviaturas com letras que não estavam no alfabeto oficial (caso de kg e km). Além disso, são letras usadas pelo português para nomes indígenas (as línguas indígenas são ágrafas, mas os linguistas estudiosos desses idiomas assim convencionaram). Na prática: nenhuma palavra passa a ser escrita com essas letras - "quilo" não passa a ser "kilo" - por serem "pouco produtivas" ao português, na opinião da linguista.

SOMEM DA ORTOGRAFIA
Trema: somem de toda a escrita os dois pontos usados sobre a vogal "u" em algumas palavras, mas apenas da escrita. Assim, em "linguiça", o "ui" continua a ser pronunciado. Exceção: nomes próprios, como Hübner.

Acento diferencial: também desaparecem da escrita. Portanto, pelo (por meio de, ou preposição + artigo), pêlo (de cachorro, ou substantivo) e pélo (flexão do verbo pelar) passam a ser escritos da mesma maneira. Exceções: para os verbos pôr e pode - do contrário, seria difícil identificar, pelo contexto, se a frase "o país pode alcançar um grande grau de progresso" está no presente ou no passado.

Acento circunflexo: Desaparece nas palavras terminadas em êem (terceira pessoa do plural do presente do indicativo ou do subjuntivo de crer, ver, dar...) e em oo (hiato). Caso de crêem, vêem, dêem e de enjôo e vôo.

Acento agudo:
1 - Nos ditongos abertos éi e ói, ele desaparece da ortografia. Desta forma, "assembléia" e "paranóia" passam a ser assembleia e paranoia. No caso de "apóio", o leitor deverá compreender o contexto em que se insere – em "Eu apoio o canditato Fulano", leia-se "eu apóio", enquanto "Tenho uma mesa de apoio em meu escritório" continua a ser escrito e lido da mesma forma.

2 - Desaparecem no i e no u, após ditongos (união de duas vogais) em palavras com a penúltima sílaba tônica (que é pronunciada com mais força, a paroxítona). Caso de feiúra.

USO DO HÍFEN
Deixa de existir na língua em apenas dois casos:

1 - Quando o segundo elemento começar com s ou r. Estas devem ser duplicadas. Assim, contra-regra passa a ser contrarregra, contra-senso passa a ser contrassenso. Mas há uma exceção: se o prefixo termina em r, tudo fica como está, ou seja, aquela cola super-resistente continua a resistir da mesma forma.

2 - Quando o primeiro elemento termina e o segundo começa com vogal. Ou seja, as rodovias deixam de ser auto-estradas para se tornarem autoestradas e aquela aula fora do ambiente da escola passa a ser uma atividade extraescolar e não mais extra-escolar.

EM PORTUGAL
Caem o "c" e o "p" mudos, como "óptimo" e "acto". Passam a ser grafadas como o Brasil já fazia. Palavras como "herva" e "húmido" também passam a ser escritas como aqui: erva e úmido.

sexta-feira, 19 de abril de 2013

NOVO ACORDO ORTOGRÁFICO: ALGUMAS MUDANÇAS


O Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa, que entra em vigor em janeiro de 2009, pretende unificar a forma de escrever nos oito países que têm o português como a língua oficial. Conheça algumas das mudanças que vão fazer parte do seu cotidiano no próximo ano:
1 – Fim do acento que diferencia palavras escritas de forma igual. Pára, o verbo, vira para.
2 – Desaparece o acento agudo nos ditongos abertos -ei, -oi-, -eu das palavras paroxítonas. Idéia vira ideia, paranóico vira paranoico.
3 – O trema deixará de existir. Agüentar vira aguentar, cinqüenta vira cinquenta.
4 – Abolido acento circunflexo nos encontros de vogais -oo e -ee. Vôo vira voo.
5 – Será eliminado o hífen em palavras compostos cuja noção de composição se perdeu, como em pára-quedas, que vira paraquedas, e manda-chuva, que vira mandachuva.
6 – Fim do hífen também em palavras derivadas por prefixação, quando o prefixo terminar com vogal e a palavra seguinte começar por qualquer consoante, exceto “h”, ou por uma vogal diferente. Contra-regra será escrito contrarregra e auto-escola vira autoescola.
7 – O hífen passará a ser usado em palavras derivadas por prefixação, quando o prefixo termina com uma vogal igual à vogal inicial do outro elemento. Antiinflamatório será escrito anti-inflamatório e microondas passará a ser micro-ondas.

segunda-feira, 15 de abril de 2013

Frase, Oração e Período


Frase, oração e período são fatores constituintes de qualquer texto escrito em prosa, pois o mesmo compõe-se de uma sequencia lógica de ideias, todas organizadas e dispostas em parágrafos minuciosamente construídos. Por isso, é importante saber o conceito de cada um deles. Então vamos lá! Frase – É todo enunciado linguistico dotado de significado, ou seja, é uma comunicação clara, precisa e de fácil entendimento entre os interlocutores, seja na língua falada ou escrita. Neste caso, temos a frase nominal e verbal. A frase nominal não é constituída por verbo. Ex: Que dia lindo! Já na frase verbal há a presença do verbo. Ex: Preciso de sua ajuda. Oração - É todo enunciado linguístico dotado de sentido, porém há, necessariamente, a presença do verbo ou de uma locução verbal. Este verbo, por sua vez, pode estar explícito ou subentendido. Ex: Os garotos adoram ir ao cinema e depois ao clube. Podemos perceber a presença do sujeito e do predicado. Período – É um enunciado linguístico que se constitui de uma ou mais orações. Este se classifica em: - Período simples - formado por apenas uma oração, também denominada de oração absoluta. Ex: Os professores entregaram as provas. -Composto - formado por duas ou mais orações Ex: Hoje o dia está lindo, por isso os garotos irão ao cinema, ao clube e depois voltarão para casa felizes. Para treinarmos um pouco mais sobre o assunto, façamos alguns exercícios completando as lacunas, atribuindo a nomenclatura de frase, período simples ou composto:
a) Pedro chegou estressado em casa. ________________________ b) Nossa! Pare com tantos comentários indesejáveis. ______________________ c) Razão e emoção... as duas vértices da vida. __________________________ d) Caso você venha amanhã, traga-me aquele seu vestido vermelho. __________ e) Não concordo com suas atitudes, pois elas vão de encontro aos meus princípios. ________________ Gabarito: A) período simples; B) período simples; C) período simples (formado por apenas um oração oração(tendo em vista que o verbo se encontra implícito - "são"); D) período composto (formado por duas orações); E) período composto.
1-

segunda-feira, 8 de abril de 2013

INTERPRETAÇÃO TEXTUAL


TEXTO

A CAUSA DA CHUVA
(MILLOR FERNANDES, Fábulas Fabulosas)
1.        Não chovia há muitos e muitos meses, de modo que os animais ficaram inquietos. Uns diziam que ia chover logo, outros diziam que ainda ia demorar. Mas não chegavam a uma conclusão.
2.        – Chove só quando a água cai do teto do meu galinheiro, esclareceu a galinha.
3.        – Ora, que bobagem! disse o sapo de dentro da lagoa. Chove quando a água da lagoa começa a borbulhar suas gotinhas.
4.        – Como assim? disse a lebre. Está visto que chove quando as folhas das árvores começam a deixar cair as gotas d’água que tem dentro.
5.        Nesse momento começou a chover.
6.        - Viram? gritou a galinha. O teto do meu galinheiro está pingando. Isso é chuva!
7.      – Ora, não vê que a chuva é a água da lagoa borbulhando? disse o sapo.
8.      – Mas, como assim? tornava a lebre. Parecem cegos? Não vêem que a água cai das folhas das árvores?


Assinale a única opção correta de acordo com o texto:
1. Percebe-se claramente que a causa principal da inquietação dos animais era:
(A) a chuva que caía  
(B) a falta de chuva         
(C) as discussões sobre animais    
(D) a conclusão  a que chegaram
(E) NDA

2. A resposta à questão 1 é evidenciada pela seguinte frase do texto:
.(A) “Uns diziam que ia chover…”
(B ) “… outros diziam que ainda ia demorar.”
(C) “Mas não chegavam a uma conclusão.”
(D) “Não chovia há muitos e muitos meses.”
(E) Não vêem que a água cai das folhas

3. O sapo achou que o esclarecimento feito pela galinha era:
(A ) correto       (B) aceitável     (C) absurdo    
(D) científico     (E) engraçado

4. A expressão do texto que justifica a resposta da questão 3 é:.
( A) “Como assim?”       (B ) “Viram?”      
(C ) “Ora, que bobagem!”    (D) “Parecem cegos?”
(E)  “a água cai das folhas das árvores?”

5. A atitude da lebre diante das explicações dadas pelos outros animais foi de:
(A ) dúvida interrogativa      
 (B) aceitação resignada  
 (C) conformismo exagerado         
.(D) negação peremptória
(E) NDA

6. A expressão do texto que confirma a resposta à questão 5 é:
( A) “Como assim?”      (B) “Viram?”     
(C ) “Ora, que bobagem!” .(D   ) “Parecem cegos?”
(E) NDA

7. A fábula de Millôr Fernandes é uma afirmativa de que:
(A ) as pessoas julgam os fatos pela aparência
(B ) cada pessoa vê as coisas conforme o seu estado e seu ponto de vista
(C ) todos tem uma visão intuitiva dos fenômenos naturais
(D ) o mundo é repleto de cientistas
(E) NDA

8. O relato nos leva a concluir que:
(A) a galinha tinha razão
(B) a razão estava com o sapo
(C) A lebre julgava-se dona da verdade.
(D) as opiniões estavam objetivamente erradas.
(E) NDA

9. Cada um dos animais teve sua afirmação satisfeita quando:
(A ) a discussão terminou
(B) chegaram a um acordo
(C) começou a chover
(D) foram apartados por outro animal
(E) NDA

10. Toda fábula encerra um ensinamento. Podemos sintetizar o ensino desta fábula através da frase:
(A) A mentira tem pernas curtas.
(B) As aparência enganam.
(C) Água mole em pedra dura tanto bate até que fura.
(D) Não julgueis e não sereis julgados.
(E) NDA

domingo, 7 de abril de 2013

Interpetação textual com gabarito




Interpretação Textual



TOCANDO EM FRENTE

(Almir Sater / Renato Teixeira)


.    Ando devagar porque já tive pressa
  E levo esse sorriso porque já chorei demais
    Hoje me sinto mais forte, mais feliz,
    Quem sabe eu só levo a certeza
    De que muito pouco eu sei
    Ou nada sei
   Conhecer as manhas e as manhãs
    O sabor das massas e das maçãs
    É preciso amor para poder pulsar
 É preciso paz para poder sorrir
 É preciso chuva para florir
Penso que cumprir a vida seja simplesmente
 Compreender a marcha e ir tocando em frente
 Como um velho boiadeiro levando a boiada
Eu vou tocando os dias pela longa estrada, eu sou
 Estrada eu vou
 Todo mundo ama um dia
 Todo mundo chora um dia
A gente chega e no outro vai embora
Cada um de nós compõe a sua história
 E cada ser em si
Carrega o dom de ser capaz
 E ser feliz


Após ler atentamente o texto, responda às questões:


1. Assinale mais de uma alternativa que esteja de acordo com o texto:

a. (   ) Para o poeta, a vida deve ser levada, tocada como uma boiada, pois não conseguimos entender a imprevisibilidade de ambas.
b. (   ) Só é possível ser feliz nesta jornada, depois de um toque de Deus, o velho boiadeiro, que nos impulsiona pela longa estrada da vida.
c. (   ) Só através do choro individual e de outros é que descobrimos o valor de um sorriso.
d. (   ) Manhãs, maçãs e chuva fazem parte da nossa história, já que não somos donos do nosso destino.
e. (   ) Segundo o poeta, para se viver, é necessário entender o andamento da jornada e continuar vivendo.

2. Marque as afirmativas com V para verdadeiro e F para falso, de acordo com o texto:
a. (   ) Viver é uma aprendizagem, fruto da observação atenta das alegrias e dos sofrimentos pelos quais passamos.
b. (   ) Ser feliz é o destino de todos os seres humanos, independendo das chegadas e das partidas.
c. (   ) A consciência do significado da vida e o dom da capacidade de construirmos a nossa história nos deixa mais fortes, mais felizes.
d. (   ) O poeta tem hoje um sorriso de serenidade porque nunca levou a vida com ligeireza.
e. (   ) Para podermos saborear a vida, precisamos vivenciar a paz e o amor, entre outros fatores que nos mostram que é possível compormos a nossa história com serenidade.
Assinale a única alternativa correta:

3. Há várias comparações no texto que nos leva a concluir que o poeta fala:
a. (   ) da boiada
b. (   ) do boiadeiro
c. (   ) do sabor das frutas
d. (   ) dos dias vividos
e. (   ) do dom da felicidade de cada um de nós

4. Nos versos 5 e 6, o poeta demonstra que se considera um homem:
a. (   ) orgulhoso
b. (   ) sem cultura
c. (   ) experiente
d. (   ) humilde
e. (   ) sem rumo definido.

Responda com suas palavras:
5. Como era a vida do poeta no passado? Comprove sua resposta com versos da poesia.
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Gabarito


Questão 1. Alternativas a, c, e
Questão 2. a. (V)       b. (F)       c. (V)      d.(F)        e.(V)
Questão 3. Alternativa (e)
Questão 4. Alternativa (d)
Questão 5. A vida do poeta era agitada e sofrida, demonstrado nos versos 1 e 2